Episódio que marca um ano do “Quem sente na pele” traz a questão da pessoa com deficiência física
“A cidade não é preparada. Ela me torna invisível. A arquitetura da cidade não está pronta para receber pessoas com deficiência de maneira alguma”, o desabafo da servidora Daniele Aureliano Bloris, psicóloga do TJRJ, está no 12º episódio do “Quem sente na pele”. O vídeo que marca um ano do projeto traz o tema “Pessoa com deficiência física usuária de cadeira de rodas”.
Daniele conta que descobriu a doença aos 21 anos. “Eu parei de andar 20 anos depois que a doença estava instalada. Eu me formei, fiz mestrado, casei e tive dois filhos”.
A psicóloga diz que se sente uma pessoa realizada, mas reconhece as dificuldades que enfrenta: “Eu sinto na pele quando eu vou pra rua. Quando eu sou convidada pra ir a uma festa de aniversário em um bar (por exemplo) e não tem acessibilidade.”
Quem sente na pele
O projeto “Quem sente na pele” é uma série de vídeos promovida pelos COGENs e produzida pelo Departamento de Comunicação Interna (DECOI) por meio da Divisão de Mídia e Audiovisual (DIMAU). A série apresenta depoimentos de magistrados(as) e servidores(as) com relatos de situações que viveram no dia a dia relativos a temas ligados à discriminação, ao preconceito, à desigualdade e à vulnerabilidade, entre outros.
No portal do TJRJ ou no canal do Tribunal no YouTube estão disponíveis todos os episódios. Já foram tratados os seguintes temas: depressão, racismo, deficiência visual, liberdade religiosa, alcoolismo, mulheres no Judiciário, autismo, LGBTfobia, albinismo, etarismo e xenofobia.
A iniciativa cumpre as determinações do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), por meio dos COGENs, Comitês criados a partir da Resolução do CNJ nº351, de outubro de 2020.
Assista ao episódio “Pessoa com deficiência física usuária de cadeira de rodas”:
Departamento de Comunicação Interna