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Em evento da OAB Mulher, Amelinha Teles denuncia entraves para o debate de gênero no âmbito da verdade sobre a ditadura

                 Clara Passi A OAB Mulher recebeu, nesta quinta-feira, dia 16, um dos nomes mais conhecidos da memória da Ditadura Militar: Maria Amélia de Almeida Teles. Coordenadora do Projeto Promotoras Legais Populares; integrante da Comissão de Familiares de Mortos e Desaparecidos Políticos e assessora da Comissão da Verdade do Estado de São Paulo Rubens Paiva; Amelinha - como é conhecida - moveu uma ação declaratória contra Carlos Alberto Brilhante Ustra, que em 2008 foi o primeiro agente da ditadura a ser declarado torturador. Membro do PCdoB à época do regime militar, Amelinha foi presa política, junto com o marido César, os filhos Janaína e Edson (que, ambos pequenos, presenciaram as sevícias da mãe) e a irmã, grávida de oito meses.    Feminista militante, Amelinha é autora dos livros Da Guerrilha À Imprensa Feminista: A Construção do Feminismo Pós-luta Armada no Brasil - 1975-1980 (Editora Intermeios, 2013) e de Breve História do Feminismo no Brasil – e outros ensaios (Editora Alameda, 1993). É uma das organizadoras do Dossiê Ditadura: Mortos e desaparecidos políticos no Brasil (1964-1985) (São Paulo: Imprensa Oficial do Estado, 2009), que ela doou à Ordem no encontro.   “É a segunda palestra de Amelinha a convite da comissão, é parceira da casa”, disse Servaes. “As mais jovens encontramos um cenário muito mais favorável. Os obstáculos eram imensos. Só estamos aqui por causa da luta de mulheres como ela.” Reis ressaltou o fato de a luta por igualdade de direitos ser diária e citou a criação da primeira Diretoria de Mulheres, na OAB/RJ, como um exemplo de conquista.    “Anistia é uma palavra feminina”, disse Amelinha. “Eu me vi sozinha quando trouxe a questão de gênero para os debates sobre a verdade da ditadura militar. Alegam que tanto homens como mulheres foram torturados. Mas nossas diferenças sexuais, como menstruação e amamentação, eram usadas pelos torturadores para nos atingir. Eu queria verdade e gênero numa perspectiva feminista”.
16/05/2019 (00:00)

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